2 Coríntios 12:9

E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.2 Coríntios 12:9



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

John Wesley: Filme sobre o ex líder do movimento metodista é lançado no Brasil


A empresa Graça Filmes lança mais um DVD: Wesley – um coração transformado pode mudar o mundo. O filme será lançado no evento Celebração do Coração Aquecido, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, ocasião em que a grande família wesleyana estará reunida para celebrar a experiência que transformou a vida de John Wesley e impactou seu país e o mundo.

O filme

Wesley – um coração transformado pode mudar o mundo! é um drama de fé e renovação. Esta verdadeira história é baseada no diário real de John Wesley, fundador do movimento metodista, ao lado de seu irmão, o compositor musical, Charles Wesley. Este filme está repleto de aventura, romance e desafio. Ao longo desta apresentação dramática, os espectadores vão se identificar com as lutas pessoais desses grandes heróis da fé. O filme apresenta como foi que o poder transformador da graça de Deus transformou suas vidas e o mundo ao seu redor.

Há também este filme no You Tube, segue o link:

http://www.youtube.com/watch?v=ZrXEAKHVXBI&feature=related

O seu Deus “perdeu”?



                                              O seu Deus “perdeu”?

No livro de Gênesis, no capítulo 32, verificamos uma fascinante e instigante história; trata-se da luta de Jacó, com um Anjo, na qual, o mesmo não quer identificar o seu Nome.
Naquela noite Jacó faz com que toda a sua família passe pelo vau de Jaboque, ficando ele só, estava aflito, com medo do que poderia vir a acontecer, afinal, ele estava mandando toda a sua família para o encontro com o seu irmão Esaú, na qual outrora, havia jurado ele de árdua vingança.
Repentinamente surge um “homem” que começa a lutar com Jacó, uma luta de vida ou morte, pois Jacó já estava desesperançado da vida, uma vida de dores, trapaças, ilusões...
A noite está passando e aqueles dois ali, lutando sem parar. Até que surge a alva da manhã e no diálogo daqueles dois, podemos observar nos versículos de número 25 e 26:
E vendo este que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele.
E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares.”
O ser celeste vendo que não conseguia vencer a Jacó, pede menos, desiste da luta e implora pra ir embora, o que segue:
E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó.
Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.”
Assim, Deus perdeu a luta pra Jacó, um simples homem como eu e você, cheio de ocupações e pré-ocupações, às vezes temerosos sobre o amanhã, mas ainda assim com nossas dúvidas e temores, por amor, Deus se deixa vencer. Perder para ganhar.
Essa metodologia Deus vem usando desde os primórdios da humanidade. Perdoando a nossa infantilidade e pequenês, o nosso pecado, ora, quem perde é quem sofre o dano, mas este é o princípio do Evangelho, expresso de forma veemente mesmo no Antigo Testamento.
Assim como esse Deus lutou com Jacó, Ele vem lutando com cada um de nós que ainda não conseguimos ver a sua maravilhosa graça e amor para com a humanidade, dando chances, oportunidades, livrando de males, tudo isso por amor, mesmo por aqueles que ainda insistem em serem inimigos de Deus. Até que Deus se deixa um dia vencer e o homem chega até Ele cheio de queixumes, amargurado, rasgado de cima a baixo pela vida que escolheu sem Deus; este como pai simplesmente o abraça, lança-se em seu pescoço e diz: “Tudo o que é meu, é seu...” Lucas 15:31.
Este principio de perder para ganhar, é uma importante lição para aplicarmos com veemência em nossa vida, principalmente para com aqueles na qual amamos. A nossa tendência é de sempre ser o dono da “razão”, e não nos deixarmos vencer facilmente, e isto, sempre traz aflitos e contritos dentro dos lares.
Pessoas na qual amamos constantemente são alvos de nossas palavras, pois dizemos sempre dentro de nós: “eu estou na minha razão”, diante da Cruz de Cristo, ninguém tem razão, pois Ele que nada devia, foi pendurado no madeiro por cada um de nós, e no seu mandamento Ele disse: Amai-vos mutuamente uns aos outros, e outra vez diz: Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores.
Se aprendermos este princípio estabelecido por Deus desde os primórdios, certamente viveremos melhor, não sabemos muitas vezes a motivação da causa pelo que o outro nos atinge, nos ataca com atitudes severas e palavras fortes que machucam; na maioria das vezes são coisas de momento, depois aquela pessoinha meiga, que no momento está transtornada, sente o peso da culpa em seu coração e se sente mal.
Os antigos já diziam que a melhor resposta, é o silêncio, se aprendermos a perder, a não revidar e ficar em silêncio orando e esperando a ação do alto, aparentemente estaremos perdendo, pois estamos com a “razão” de revidar, mas verdadeiramente estaremos plantando um fruto de amor e solidariedade eterna na vida e na história de quem grandiosamente amamos, dói, mas a recompensa por tal ato é mui melhor.
Esta metodologia de perder para ganhar tem me feito uma pessoa melhor, como instrutor de lutas, recebo jovens muitas vezes cheio de ira para com os pais, irmãos, indignados com a vida etc., quando eles vêm até mim, eles simplesmente querem lutar (brigar) com alguém, ora, ninguém quer perder. Eu porém faço diferente, ensino as técnicas combativas a eles deixando que eles sempre tenham a sensação de saírem ganhando, gerando alto-confiança, esperança e sensação de bem-estar.
Eles saem dali pessoas diferentes, se destacam nos campeonatos, pois se sentem confiantes e lá na frente reconhecem que eu poderia ganhar deles facilmente, mas não o quis, pois melhor é fazer mais um amigo, do que ter inimigos, já há tantas pessoas más no mundo...
Um simples anjo de Deus feriu a 185 mil homens no arraial dos assírios, não poderia ele ganhar de um Jacozinho como nós? Mas Ele faz diferente, e lá na frente, aquele que um dia foi Saulo, o perseguidor da igreja de Deus diz: Pois o amor de Cristo nos constrange.
Estar cheio de “razão”, às vezes nos é mais prejudicial que tudo; qual marido hoje não plantou uma raiz de amargura no coração da esposa, por não compreender uma crisezinha de ciúme e/ou a TPM? Qual esposa não compreendeu as preocupações existentes na mente de um marido e o acusa sem o saber? Pais que julgam filhos e filhos que não honram pais...
Um coração cheio de gratidão pela vida, pelo amor que escolhemos para vivermos juntos, pelo ar, pela água, pelo pão, por Deus existente em todos os momentos do nosso cotidiano, não deixará abertura para a nossa “moral” e “razão”, melhor é desfrutarmos de tudo isso que Deus nos dá, com alegria, paz, amor e perdão. Já pensou a sua vida amanhã sem essas pessoinhas?
Portanto sede gratos e deixem-se vencer, pois Cristo reina em nós.
Amor que se deixa “vencer”, para se fazer conhecer e assim poder merecer o nosso amor, caminharemos sempre assim, eu e você.

Fabrício Ribeiro
24/11/2011

sábado, 19 de novembro de 2011

Itamaraty concede passaporte para pastor evangélico

 
 
A pedido do Senado, o Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos para o chefe da Igreja Internacional do Reino de Deus, pastor Romildo Ribeiro Soares, conhecido por R. R. Soares, e para sua mulher, Maria Madalena Bezerra Soares. Nenhum dos dois exerce atividade parlamentar ou tem ligação com a instituição. A portaria de 10 de novembro do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, está publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje.

O portador de passaporte diplomático tem tratamento privilegiado nos aeroportos e alfândegas, como dispensa da fila para obtenção do visto de entrada ou saída e da revista da bagagem. Pela lei, o passaporte diplomático deve ser concedido somente a funcionários do governo ou a autoridades que viajam em missão oficial representando o Brasil. O passaporte diplomático é concedido gratuitamente pelo Itamaraty. O cidadão brasileiro paga R$ 156,07 pelo passaporte comum.


Patriota informa na portaria que atendeu ao pedido feito pelo ofício 308/2011 do Senado. A Coordenação de Atividades Externas do Senado (Coatex), órgão encarregado de intermediar os pedidos de passaportes ao Itamaraty, informa que desconhece o documento. Tampouco a Presidência do Senado e a primeira-secretaria sabem de onde saiu ou quem assinou o tal ofício. A assessoria do Itamaraty informou que "está buscando a informação" sobre quem assinou o ofício.


Técnicos do Senado afirmam que o documento é do gabinete do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), à revelia da direção do Senado. Crivella é sobrinho do pastor e sua mulher, cunhada do chefe da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo. Não é a primeira vez que o senador usa do mandato para favorecer familiares. Em abril, o jornal O Estado de S.Paulo informou que o senador já tinha intermediado o pedido de passaporte para o tio, só que o pedido passou pela Coatex, ao contrário do que ocorreu agora. A assessoria de Crivella foi procurada, mas não se manifestou até às 16h40 de hoje.


A polêmica sobre a concessão de passaporte a pessoas não previstas na lei se deu com divulgação de que dois filhos maiores de idade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um neto usufruíam do benefício, contrariando a lei em vigor. Em janeiro, a presidente Dilma Rousseff e o ministro Antonio Patriota tentaram tornar mais rígida a lei sobre os passaportes especiais e a tornar obrigatória a divulgação no Diário Oficial da União do nome dos favorecidos.
Por Rosa Costa | Agência Estado 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A Bíblia é um livro Maravilhoso

A Bíblia é um Livro Maravilhoso

1. - A Bíblia é verdadeira
2. - A Origem da Bíblia
3. - A Profecia Messiânica

1. - A Bíblia é verdadeira
         Sem dúvida, a Bíblia é um Livro notável e divinamente inspirado. Ela é, indiscutivelmente,  o maior bestseller do mundo, em todos os tempos, com incontáveis bilhões de cópias impressas.  Uma única organização distribuidora de Bíblias registrou a entrega de 627 milhões de exemplares, no mundo inteiro, em apenas um ano (United Bible Societies, 1999).

         A Bíblia é uma compilação de 66 livros, escritos num período de 1.600 anos,  por 40 autores diferentes, com uma variedade de ascendência familiar e social, desde o camponês humilde até os reis nobres. Os 66 livros estão divididos em Velho Testamento (39 livros) e Novo Testamento (27 livros).

A Bíblia foi completada há (aproximadamente) 2.000 anos e permanece até hoje como a obra literária mais bem preservada, com cerca de 24.000 manuscritos do Novo Testamento (descobertos até esta data), enquanto que a segunda obra literária antiga mais  preservada, a Ilíada de Homero, tem apenas 643 manuscritos conhecidos até hoje.

A Bíblia é verdadeira, tendo sido escrita por inspiração divina. Realmente, ela é o que afirma ser, conforme está meridianamente declarado na 2 Timóteo 3:16-17: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.

         A Bíblia não é o único livro que afirma ter inspiração divina; contudo, ela é o único livro a oferecer uma substancial evidência no sentido de apoiar esta declaração. Ela chega ao ponto de desafiar os seus leitores a que estes a examinem: “Examinai tudo e retende o bem” (2 Tessalonicenses 5:21).
        A Bíblia é verdadeira e sem dúvida a maior evidência de sua veracidade está nas profecias, que ela apresenta no Velho Testamento, as quais se cumprem no Novo Testamento. Nenhum homem é capaz de prever com exatidão o que vai acontecer no futuro e a profecia é uma razoável indicação sobrenatural da inspiração da Bíblia. Ela contém mais de mil profecias inspiradas. O cumprimento da vasta maioria dessas profecias pode ser comprovado pela história secular. Por exemplo, a profecia de Ezequiel 26:1-6 sobre a cidade de Tiro, capital da Fenícia, foi cumprida em detalhes. Nabucodonosor saqueou Tiro, transformando-a numa “penha escalvada”, a qual, algum tempo depois, seria apenas um “enxugadouro de redes” (versos 2-14). Mais tarde, Alexandre o Grande liderou uma coalizão de nações e completou a destruição de
 Tiro (General History for Colleges and High Schools, Boston, Gin & Co., p.55).
         A profecia não é simplesmente um fenômeno da antiguidade. Ela tem-se cumprido e continua se cumprindo diante dos nossos olhos, ainda hoje. Vamos considerar a Nação de Israel. Os judeus haviam se tornado “menos em número do que todos os povos” (Deuteronômio 7:7), sem uma pátria, sem liberdade, servindo como escravos no Egito. Naquele tempo, o Egito era a nação mais poderosa do mundo. Mesmo assim, por causa da promessa divina feita, séculos antes, a Abraão, a Isaque e a Jacó, Deus resgatou os israelitas do seu cativeiro, “com mão forte e braço forte estendidos, e com grande espanto e com sinais e milagres” (Deuteronômio 26:8). 

        O Senhor Deus de Abraão, Isaque e Jacó deu aos judeus uma pátria e com eles fez uma aliança, confiando-lhes a Bíblia. Israel foi a nação separada por Deus para dar testemunho ao mundo. Contudo, ela virou as costas ao seu Criador. Sua história, bem como a do mundo inteiro, só tem mostrado rebelião contra Deus. Os judeus iriam se rebelar continuamente contra o seu Deus, atraindo contra eles a ira divina. Eles, então, se arrependiam de sua rebeldia, vestindo panos de saco e se voltando para o Senhor. Em seguida, o povo caía novamente no pecado de rebelião e isto foi se repetindo por muitos anos, até que o Senhor enviou nações contra Israel (conforme havia feito, antes, com Tiro), expulsando os judeus de sua terra.

        Mais tarde, os judeus cometerem o imperdoável pecado de não aceitarem o Messias Jesus Cristo, o Filho de Deus, por Ele  enviado, e, deste modo, o seu destino foi lacrado.

        No Ano 70 d.C., as legiões romanas invadiram Jerusalém, dominaram os judeus e os dispersaram pelo mundo inteiro, banindo-os de sua terra natal. Os judeus se tornaram um povo apátrida e isto continuou por quase 1.900 anos.  Mesmo assim, Deus havia prometido aos judeus que iria removê-los de sua terra, por causa da rebeldia, mas iria também permitir que eles conservassem a sua identidade, mesmo sendo apátridas. Todas as nações que perderam suas terras e foram espalhadas por outras, perderam a identidade, dentro de alguns séculos, exceto os judeus. Estes permaneceram, miraculosamente identificados, até o seu retorno a Israel, em 1948.

A Bíblia é verdadeira e isto tem sido confirmado pela Arqueologia. Ela não apenas profetisa miraculosamente o futuro, como ainda narra o passado distante com muita precisão. Neste caso, a Arqueologia tem sido uma fonte de grande comprovação da veracidade da Bíblia. No clássico tratado de Josh McDowell sobre as evidências históricas que têm comprovado a veracidade da Bíblia, o renomado Arqueólogo Nelson Gluck é citado dizendo: “Deve ser categoricamente declarado que nenhuma descoberta arqueológica pôde, até hoje, entrar em controvérsia com a referência bíblica” (McDowell, 1979, p. 75).
Vejamos a narrativa do Êxodo dos israelitas, quando eram escravos no Egito.

O faraó do Egito perseguiu os israelitas, com os seus carros, cercando-os no golfo de Aqaba (Mar Vermelho). Miraculosamente, Deus dividiu as águas do Mar Vermelho, permitindo que o Seu povo ali passasse a pé enxuto. Quando, porém, os egípcios os perseguiam pelo mar dividido, as águas voltaram a se juntar e os exércitos egípcios pereceram afogados. Ora, os arqueólogos descobriram uma porção de evidências, na fronteira do Mar Vermelho, como, por exemplo, rodas antigas de carros cobertas de corais, comprovando, assim, a veracidade da narrativa do Livro de Êxodo. (Exodus Revealed, vídeo documentário, da Discovery Media Productions).

A Bíblia é verdadeira porque os seus autores eram homens de rara integridade, todos eles inspirados por Deus.  Vejamos, por exemplo, o evangelista Lucas, o qual escreveu aproximadamente ¼ de todo o Novo Testamento. Ele é considerado um dos maiores historiadores da antiguidade. O Dr. John McRay, professor de Novo Testamento e Arqueologia em Wheaton, Illinois, explica: “O consenso geral, tanto dos eruditos liberais como dos conservadores, é que Lucas é um historiador muito exato. Ele é erudito, eloquente, e o seu Grego se aproxima do clássico; ele escreve como um homem erudito e as descobertas arqueológicas têm sempre comprovado a exatidão de Lucas em suas narrativas”. (John McRay, citado por Lee Strobel na obra “The Case for Christ”, Zondervan, 1998, p.129).

Sir William Ramsey, um dos maiores arqueólogos do tempo moderno, declarou que “Lucas é um historiador de primeira classe”. (Sir William Ramsey, “The Bearing of Recent Discovery on the Trustworthiness of the New Testament”, 1915, p. 222).
Consideremos, agora, o martírio de muitos dos autores do Novo Testamento.  Conforme as fontes e as tradições extrabíblicas, muitos sofreram mortes brutais e terríveis, em defesa dos seus testemunhos. De fato, todos eles, menos um (o Apóstolo João, que foi exilado em Patmos, por ordem do Imperador Tito), foram executados por proclamarem e defenderem os seus testemunhos. 

O martírio dos cristãos não é uma exclusividade. Muitas pessoas, através da História, têm morrido, voluntariamente, em defesa de suas crenças. O que torna especial o martírio dos autores do Novo Testamento é que eles, de fato, conheciam a VERDADE e suas crenças eram absolutamente corretas. Os terroristas colocam bombas ao redor do corpo, matam pessoas inocentes e morrem por uma [falsa] religião aprendida dos seus antepassados. Por sua vez, os autores do Novo Testamento foram testemunhas oculares (ou discípulos) dos eventos por eles registrados...  E enfrentaram mortes violentas, nas mãos dos seus perseguidores, embora tivessem tido a chance de renegar suas declarações [N.T.: o que jamais fizeram, preferindo a morte]. Eles nada teriam a ganhar e tudo a perder, do ponto de vista humano...

Quem estaria disposto a morrer por uma mentira? [N.T.: Você, meu leitor, daria a vida por amor aos OVNI’s?]

A Bíblia é verdadeira - Julgue você mesmo. Para quem não acredita que Deus tenha inspirado a Bíblia, como podemos lhe explicar esta verdade? Qual a razão que essas pessoas têm para rejeitar a revelação divina do Livro santo, o qual comprova a Divindade de Jesus Cristo do primeiro ao último Livro? Paulo responde: “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.

         Que todos os que lerem este texto permitam-se abandonar suas divagações filosóficas, e comecem a examinar, objetivamente, os fatos narrados na Bíblia, por inspiração do Espírito de Deus.

2. - A  Origem da Bíblia
        Para muitos, a origem da Bíblia pode ser assim resumida: “Uma simples tradução da interpretação de uma tradição oral... Portanto, um livro de lendas, que não merece credibilidade alguma com respeito aos textos originais”. Infelizmente, esta declaração é feita por pessoas incrédulas e até mesmo por muitos que se autodenominam cristãos.
         Traduções bíblicas como a Versão Autorizada de 1611 da Bíblia King James procedem de cópias de manuscritos antigos, tais como o Texto Massorético (Velho Testamento) e oTextus Receptus (Novo Testamento), os quais não são “traduções de textos traduzidos de outras interpretações. Algumas das diferenças principais entre as traduções hodiernas da Bíblia relacionam-se ao modo  pelo qual os tradutores interpretam uma palavra, ou uma sentença da língua original da fonte textual. (Hebraico, Aramaico e Grego).

A confiabilidade dos manuscritos antigos - Outro desafio à origem da Bíblia é o da confiabilidade dos manuscritos antigos, dos quais as várias versões têm sido traduzidas. Existe uma ampla evidência da confiabilidade dos manuscritos [supracitados]. Existem mais de 14.000 manuscritos e fragmentos do Velho Testamento, que foram copiados nas regiões do Oriente Médio, do Mediterrâneo e da Europa, os quais concordam perfeitamente uns com os outros.

Os Pergaminhos do Mar Morto, descobertos em Israel nos anos 1940 e 1950, provêem também uma fenomenal evidência à confiabilidade da antiga transmissão das Escrituras judaicas (VT), antes do nascimento de Jesus Cristo. Os escribas judeus que copiavam as Escrituras dedicaram suas vidas à preservação da exatidão dos livros sagrados. Estes escribas iam a extremos, no sentido de garantir a confiabilidade dos manuscritos.  Eles eram altamente treinados e meticulosamente observados, devendo comparar cada letra, palavra e parágrafo manuscritos com o pergaminho que estava sendo copiado. Bastava um simples erro para que todo o texto fosse destruído e o trabalho recomeçado. [N.T.: Nesse tempo não havia a possibilidade de um “delete”, a fim de apagar o erro e voltar a escrever corretamente].

        A evidência do manuscrito para a composição do Novo Testamento é enorme, com um grande número de cópias e fragmentos conhecidos, os quais chegam a mais de 5.300 do original grego, dos quais, cerca de 800 foram copiados nos séculos II e III, às vezes com um lapso de tempo decorrido entre os autógrafos originais e as primeiras cópias de apenas 60 anos. Esta evidência dos manuscritos subrepuja em muito a confiabilidade de outros escritos seculares antigos, os quais são considerados autênticos em nossos dias. Vejamos alguns deles:

The Gallic Wars, de Júlio César, com apenas 20 manuscritos existentes, com o mais antigo, datando de 1.000 anos, após o autógrafo original.
         Younger’s History, de Plínio, com 7 manuscritos, datando de 750 anos, após o manuscrito original.
         “History”, de Trucídides, com 8 manuscritos, datando de 1.300 anos.
         “History”, de Heródoto, com 8 manuscritos, datando de 1.300 anos.
Sófocles, 193 manuscritos, datando de 1.400 anos.
Eurípedes, com 9 manuscritos, datando de 1.500 anos.
Aristóteles, com 49 manuscritos, datando de 1.400 anos.

A Ilíada de Homero, o mais famoso livro da Grécia antiga, tem 643 cópias de manuscritos como apoio. Nessas cópias, existem 764 linhas disputáveis, enquanto em todos os manuscritos do Novo Testamento, existem apenas 40 linhas (Norman Geisler & William E. Nix, “A General Introduction of the Bible”, Moody, Chicago, revisado e ampliado em 1986, p. 367). De fato, muitas pessoas desconhecem o fato de que cada uma das 37 peças teatrais de William Shakespeare (escritas nos anos 1.600) possui lacunas nos manuscritos sobreviventes, tendo forçado os eruditos a “preenchê-las”.  Isto é NADA, comparado com as mais de 5.300 cópias de fragmentos do Novo Testamento, as quais, quando reunidas, dão a garantia absoluta de que nada foi perdido. A verdade é que o Novo Testamento, exceto por 11 versos, pode ser reconstruído a partir (dos escritos/citações) dos antigos pais da igreja, nos séculos II e III (Ibid, p. 24).

O Poder da Profecia no sentido de mostrar a confiabilidade da Bíblia - A origem da Bíblia é divina. Ela é um livro histórico, totalmente apoiado pela Arqueologia e também um livro profético, cujas profecias têm-se cumprido à risca, até os dias de hoje. A Bíblia é a carta de Deus para a humanidade, com os seus 66 livros escritos por 40 autores divinamente inspirados, durante 1.600 anos. A afirmação da inspiração divina pode parecer ilusória [N.T.: nada realista para os incrédulos, alguns dos quais posando de líderes cristãos]; porém, um estudo cuidadoso e honesto das Escrituras pode comprovar esta verdade.

A Bíblia tem comprovado sua autoridade divina através de centenas de profecias cumpridas. Espantosamente, nenhuma delas comprovou falsidade alguma. A verdade é que Deus usou a profecia como uma comprovação da autoria divina da Bíblia, o que pode ser visto num estudo criterioso da mesma. Os cépticos deveriam indagar a si mesmos: “Será que a indústria do jogo iria existir, se as pessoas pudessem prever o futuro?” Ora, nenhum outro livro sequer se aproxima da Bíblia na quantidade de evidências no sentido de prever o futuro, o que apóia a sua credibilidade, autenticidade e autoria divina.
As contradições encontradas na Bíblia - As supostas contradições (e erros) encontrados nas edições modernas da  Bíblia têm sido a principal barreira intelectual para muitos cépticos. É impressionante como tantos críticos se referem à “lista” de contradições, ao mesmo tempo em que rejeitam a Bíblia, mesmo sem jamais terem lido, criteriosamente, uma versão confiável da mesma. Claro que, se a Bíblia contém erros, isto deveria mostrar  que essas partes da Escritura não poderiam ter provindo da inspiração divina. Contudo, é mais fácil acusar o LIVRO de erros e contradições, do que se aprofundar no estudo do mesmo, a fim de descobrir como é difícil comprovar erros na Palavra de Deus.

Uma questão de definição e análise - As “contradições” da Bíblia precisam ser analisadas sob as regras tradicionais da lógica e da razão. À primeira vista, uma determinada escritura pode parecer contraditória em relação à outra. Contudo, uma investigação adicional pode revelar algo diferente. Antes de tudo, os cépticos sinceros deveriam concordar com a definição da palavra “contradição” e com a “Lei da Não Contradição”. A “Lei da Não Contradição”, que é a base de toda a racionalização lógica, determina que algo não pode ser  “a” e “não a”, ao mesmo tempo e no mesmo lugar. Por exemplo, não pode ser dia e noite, ao mesmo tempo e no mesmo lugar. Ora, se uma escritura bíblica viola esta lei, então uma contradição terá sido estabelecida. Contudo, baseando-se na mesma lei, duas declarações podem diferir, sem que se tornem contraditórias. Vejamos a seguir:

         Uma testemunha arrolada num tribunal do júri pode testemunhar que viu duas pessoas na cena de um crime, digamos João e José. Outra testemunha pode afirmar que viu apenas José. Estas duas declarações não chegam a ser contraditórias e até podem ser complementares. Pois esta é a natureza de algumas das supostas contradições na Bíblia. Em Mateus 9:27, lemos que Jesus curou dois cegos. Já, em Marcos 8:22-26 e Lucas 18:35-43, lemos sobre apenas um homem cego encontrando Jesus. Em Mateus e Marcos, lemos que Jesus foi orar sozinho, três vezes, no Getsêmane; enquanto em Lucas, lemos que Jesus foi orar “numa ocasião”. Sob as regras da evidência da “Lei da Não Contradição”, estas escrituras não são contraditórias e, mesmo assim, elas fazem parte da infamante lista dos cépticos.

Uma questão de tradução e de contexto - Algumas “contradições” bíblicas assim aparecem apenas em razão de algumas passagens intricadas da tradução bíblica. Uma análise das línguas originais da Bíblia (Hebraico para o VT e Grego para o NT) pode resolver muitos itens aparentemente contraditórios. Isto não difere de qualquer revisão textual de outro material de tradução. Todas as línguas (inclusive o Hebraico e o Grego) possuem limitações especiais e nuances que dificultam a tradução. O contexto histórico da tradução também pode causar algum erro na compreensão. Vamos ver um exemplo:
        No Livro de Atos, temos duas narrativas sobre a conversão de Paulo, na estrada de Damasco. Em Atos 9:7, lemos: “E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém”. Já em Atos 22:9, lemos: “E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo”. À primeira vista, estas duas narrativas parecem contraditórias. Uma diz que os companheiros de Paulo ouviram a voz, enquanto a outra diz que eles não a ouviram. A construção do verbo “ouvir” (akouo) não é a mesma nas duas narrativas. Em Atos 9:7, o verbo é usado no genitivo; em Atos 22:9, ele é usado no acusativo. A construção no genitivo expressa simplesmente que algo está sendo ouvido, ou que um determinado som alcança o ouvido, não indicando que a pessoa entenda ou não o que ouviu. Já, a construção no acusativo descreve uma compreensão mental no ato de ouvir a mensagem falada. A partir daí, torna-se evidente que as duas passagens não são contraditórias. (W. F. Arnt, “Does the Bible Contradicts Itself?” , pp. 13 e 14).

        Neste caso, Atos 22:9 não está negando que os companheiros de Paulo tenham ouvido a voz, mas apenas que não entenderam os sons que lhes chegavam aos ouvidos.

         Que o leitor investigue criteriosamente, por si mesmo, as narrativas da Bíblia. É tremendamente absurdo como algumas pessoas rejeitam a Palavra de Deus, focalizando uma “lista” de supostas contradições bíblicas. Contudo, quando apresentadas à evidência do milagre de como a Bíblia tem sobrevivido a todos os ataques, durante tantos séculos; de sua integridade e veracidade histórica, da evidência arqueológica, dos registros científicos, dos registros seculares corroborando a sua autenticidade e das centenas de profecias cumpridas, depressa, essas pessoas desviam os olhos...

        Quando a Bíblia é comparada, amplamente, com outros escritos históricos, as pessoas, obviamente, costumam usar dois pesos e duas medidas em matéria de crítica.  Devemos nos lembrar que “Deus não é Deus de confusão” (1 Coríntios 14:33). Deste modo, quando alguém chegar perto de você, amigo cristão,  mostrando uma suposta contradição na Bíblia, procure investigar o assunto, de boa vontade,  sob a luz do Espírito Santo, a fim de não cair nas mentiras insufladas pelo “deus deste século”.

3. - A Profecia Messiânica
         A profecia messiânica foi (e continuará sendo) totalmente cumprida na Pessoa de Jesus Cristo. Embora a maioria dos judeus não O tenha recebido como o Messias, muitos o fizeram e assim foi criado o ramo judaico, mais tarde conhecido como Cristianismo [conforme o Livro de Atos]. O Cristianismo tem sido embasado nos ensinos de Cristo e dos Seus apóstolos e no  cumprimento de muitas profecias do Velho Testamento. Ele (o Cristianismo) se espalhou rapidamente por todo o dominante Império Romano, já no século primeiro. Examine abaixo a fim de calcular se haveria a menor possibilidade de um único homem cumprir pelo menos uma pequena porção das específicas profecias relativas ao Messias de Israel, como aconteceu com o Messias Jesus Cristo. Ele disse aos caminhantes de Emaús, conforme Lucas 24:14: “São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos”.

         Os versos do Velho Testamento mostram a profecia, enquanto os do Novo Testamento apresentam o seu cumprimento. Vamos examinar:
  • Nascido de uma virgem (Isaías 7:14; Mateus 1:21-23)
  • Descendente de Abraão (Gênesis 12:1-3; 22:18; Mateus 1:1; Gálatas 3:16)
  • Da Tribo de Judá (Gênesis 49:10; Lucas 3:23, 33; Hebreus 7:14)
  • Da Casa de Davi (2 Samuel 7:12-16; Mateus 1:1)
  • Nascido em Belém (Miquéias 5:2, Mateus 2:1; Lucas 2:4-7)
  • Levado para o Egito (Oséias 11:1; Mateus 2:14-15)
  • A matança dos inocentes por Herodes (Jeremias 31:15; Mateus 2:16-18)
  • Ungido pelo Espírito Santo (Isaías 11:2; Mateus 3:16-17)
  • Anunciado pelo Mensageiro do Senhor (João Batista) (Isaías 40:3-5; Malaquias 3:1; Mateus 3:1-3)
  • Realizaria milagres (Isaías 35:5-6; Mateus 9:35)
  • Pregaria as Boas Novas (Isaías 61:1; Lucas 4:14-21)
  • Ministraria na Galiléia (Isaías 9:1; Mateus 4:12-16)
  • Purificaria o Templo (Malaquias 3:1; Mateus 21:12-13)
  • Iria Se apresentar como Rei, 173.880 dias, a partir do decreto da reconstrução de Jerusalém (Daniel 9:25; Mateus 21:4-11)
  • Entraria como um Rei em Jerusalém, montado num jumento  (Zacarias 9:9; Mateus 21:4-9)
  • Seria rejeitado pelos judeus (Salmo 118:22; I Pedro 2:7)
  • Sofreria uma morte humilhante (Salmo 22; Isaías 53) envolvendo:
    1. Rejeição (Isaías 53:3; João 1:10-11; 7:5,48)
    2. Traição por um amigo (Salmo 41:9; Lucas 22:3-4; João 13:18)
    3. Vendido por 30 moedas de prata (Zacarias 11:12; Mateus 26:14-15)
    4. Silenciaria diante dos Seus acusadores (Isaías 53:7; Mateus 27:12-14)
    5. Seria escarnecido (Salmo 22: 7-8; Mateus 27:31)
    6. Espancado (Isaías 52:14; Mateus 27:26)
    7. Cuspido (Isaías 50:6; Mateus 27:30)
    8. Teria os pés e as mãos perfurados (Salmo 22:16; Mateus 27:31)
    9. Seria crucificado entre ladrões (Isaías 53:12; Mateus 27:38)
    10. Oraria pelos Seus perseguidores (Isaías 53:12; Lucas 23:34)
    11. Teria o lado perfurado (Zacarias 12:10; João 19:34)
    12. Iriam dar fel e vinagre para Ele beber (Salmo 69:21, Mateus 27:34, Lucas 23:36)
    13. Nenhum osso dEle seria quebrado (Salmo 34:20; João 19:32-36)
    14. Sepultado na tumba de um rico (Isaías 53:9; Mateus 27:57-60)
    15. Seriam lançadas sortes pelas Suas vestes (Salmo 22:18; João 19:23-24)
  • Ressuscitaria dos mortos (Salmo 16:10; Marcos 16:6; Atos 2:31)
  • Ascenderia aos céus (Salmo 68:18; Atos 1:9)
  • Iria Se assentar à destra de Deus (Salmo 110:1; Hebreus 1:3).
Quais as peculiaridades do cumprimento das profecias divinas?
A profecia messiânica é assim tão poderosa  em razão das peculiaridades estatísticas, no sentido de que um único homem deveria cumprir cada uma delas. Se analisarmos apenas sete das profecias mais específicas do Velho Testamento, as quais foram cumpridas na Pessoa de Jesus Cristo, ficaremos espantados diante da impossibilidade estatística dessa realidade histórica. Quem quiser pode escolher as profecias com as suas próprias peculiaridades, pois o tremendo resultado será o mesmo.

O Desafio - A profecia messiânica é a mais fenomenal evidência de que a Bíblia é um LIVRO à parte de todos os outros “livros sagrados”. Encorajamos os leitores a que leiam as profecias do Velho Testamento, comparando o cumprimento das mesmas no Novo Testamento, conforme a lista acima.  Melhor ainda seria que o leitor apanhasse uma Tanak judaica  (a Escritura Judaica lida nas sinagogas dos judeus) e lesse as profecias messiânicas ali escritas. Quem fizer isso, quer seja judeu ou gentio, crente ou incrédulo, terá os olhos abertos à VERDADE que liberta da cegueira espiritual e do engodo religioso que tem grassado nas igrejas, conduzindo-as à APOSTASIA resultante da descrença na Divindade e exclusiva suficiência da Pessoa de Jesus Cristo.
Mary Schultze, 24-25/02/2009 -

Israel e a prova Profética part 1


Israel e a Prova Profética
Dave Hunt

        “E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o SENHOR teu Deus”.  (Amós 9:14-15).

            Uns 150 anos atrás, o Rei da Suécia tinha sérias dúvidas sobre se a Bíblia seria de fato a legítima Palavra de Deus. Ele pediu ao Conde Zinzendorf, Bispo da Igreja Moraviana, que lhe desse uma prova de que a Bíblia fora, realmente, inspirada por Deus. O Rei lhe concedeu dez horas, um tempo que o Bispo achou excessivo. Ele precisou apenas de uma palavra: “JUDEUS”.

         Hoje em dia, poderíamos acrescentar mais uma palavra: “ISRAEL”. No tempo de Zinzendorf, esta pequenina e sitiada nação, nascida em 14/05/1948, não existia, a não ser nos corações dos sionistas, os quais jamais desistiram de aguardar o cumprimento das solenes promessas do “Deus de Israel”. A persistente existência de Israel, nos dias de hoje, rodeada por mais de um bilhão de muçulmanos, os quais juraram exterminá-la e continuamente conspiram, lançando contra ela repetidos ataques, na tentativa de exterminá-la, é um dos mais espantosos milagres dos tempos modernos.

         O Deus de Abraão, Isaque e Jacó abençoou o povo judeu com uma glória que geralmente excede à bênção concedida aos seus primos árabes e ao mundo gentílico.

         Os árabes têm o petróleo, mas os judeus têm o cérebro. E antes que me acusem de racismo, vamos comparar o número de ganhadores do Prêmio Nobel entre os dois povos. No mundo árabe/muçulmano, com 1,4 bilhões de pessoas, são seis os nobelistas: três para a paz; um para cada uma das disciplinas seguintes: Química, Física e Literatura.
Já numa população de apenas 14 milhões (1/100 do mundo árabe), existem 165 nobelistas: 51 para Medicina; 45 para Física; 27 para Química; 22 para Economia; 11 para Literatura e 5 para a paz.

Não é espantoso?

Apoiando os notáveis fatos que envolvem Israel, existem, literalmente, dúzias de profecias bíblicas, predizendo sua rápida ascensão, no sentido de se tornar o maior poder militar do mundo, os persistentes ataques contra ela, da parte das  nações muçulmanas, e o terror do poder de fogo de Israel, que tem acorrentado esses vizinhos hostis. É claro que eles precisam temê-la! Israel poderia, rapidamente,  exterminar todos eles, se o desejasse. Em vez disso, ela tem sempre, e muito persistentemente, suportado o ódio, os insultos e as ameaças públicas de extermínio, contínuos bombardeios e ataques terroristas, além dos febris esforços de construírem um aparato nuclear, a fim de destruí-la. A paciência de Israel só termina, quando a ameaça se torna por demais perigosa.

Foi o caso com a Síria e poderá ser, brevemente, o caso com o Irã, o qual espera poder, algum dia, deslanchar um ataque nuclear contra Israel. Neste caso, o Irã iria se tornar o herói do mundo islâmico. Se tal ataque fosse possível, isso, forçosamente, levaria Israel a destruir as instalações nucleares do Irã, do mesmo modo como fez com as da Síria, quando esta desenvolvia o seu programa nuclear.

         Durante meses, através de um satélite, Israel seguiu um navio após o outro, quando estes aportavam na Síria, observando os comboios de caminhões, quando estes descarregavam seus carregamentos em um local secreto e deserto. Israel observava, pacientemente, a construção de uma instalação nuclear, disfarçada em “fábrica de cimento” e ridiculamente circundada pelo último modelo de radar e de mísseis russos de baixo alcance. A evidência foi apresentada ao Presidente George W. Bush, com fotos tiradas dentro da própria fábrica, bem como dos mísseis e radares protegendo a estranha “fábrica de cimento” (1). (Condoleeza Rice, cuja “Teologia da Substituição” a impede de ser verdadeira amiga de Israel, não foi consultada. O Departamento de Estado Americano tem sido, há muito, um inimigo de Israel).

         Com a tácita aprovação do Presidente Bush, os aviões de Israel entraram e destruíram as instalações nucleares, junto com a proteção russa que a circundava. Como os aviões israelenses penetraram com estas sofisticadas armas de defesa? Os israelenses não compartilham este segredo com pessoa alguma, muito menos com o Departamento de Estado Americano.

         Estes eventos atuais, bem como tantos outros, foram profetizados na Bíblia. Apesar de sua exatidão, os críticos negam sua relevância. Alguns afirmam ser ex-cristãos. Só podemos imaginar que tipo de cristãos eles foram, continuando nesta completa ignorância da Bíblia, conquanto pretendendo conhecê-la tão bem.

         Gary Lenaire, por exemplo, afirma que “passou 15 anos na igreja... publicou nove álbuns de música contemporânea cristã, tendo sido nomeado para seis prêmios de música gospel... pregou o evangelho... no mundo inteiro [e] serviu como capelão voluntário no Departamento  Militar”  (2). Vejamos o que ele escreveu em seu “An Infidel Manifesto”  (Um Manifesto Infiel):
         “A profecia bíblica é talvez a mais poderosa ferramenta de engodo religioso... Vejamos as chamadas profecias [sic] na Escritura. O palavreado é tão generalizado que se poderia anexar cada evento e dizer: ‘vejam, isto é o cumprimento de uma profecia’. E, exatamente por isso, é que existem tantas pessoas, hoje em dia, dizendo que estão testemunhando profecias sendo cumpridas em nossa geração. A maioria das assim chamadas profecias jamais pretendeu... como profética, em primeiro lugar... as palavras são tão generalizadas que alguém poderia fazê-las significar quase tudo. Dêem uma olhada nelas, sem o dogma do seu pregador local”  (3).

         Isso é tão lamentável que chega a ser embaraçoso. Este “perito em profecia bíblica” demonstra apenas uma inescusável ignorância e preconceito. Ele diz: “assim chamadas profecias”. Conquanto algumas profecias sejam de difícil compreensão, existem centenas delas que têm sido cumpridas, literalmente, enquanto algumas ainda estão em processo de cumprimento. Ele diz também: “Alguém poderia fazê-las significar quase tudo”. A verdade é que elas são tão específicas que as declarações de Lenaire seriam ridículas, caso não estivessem influenciando tantas pessoas a se afastarem de Deus.

Vejamos algumas das  numerosas profecias  (de cerca de 600 a.C.), cuja especificação não pode ser negada: “Portanto, eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que nunca mais se dirá: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito. Mas: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, a qual dei a seus pais. “Portanto, eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que nunca mais dirão: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito” (Jeremias 16:14-15).

            “Mas: Vive o SENHOR, que fez subir, e que trouxe a geração da casa de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha arrojado; e habitarão na sua terra” (Jeremias 23:7-8).

         Observem os detalhes proféticos. Com o livramento da terra do Egito, predito no Livro de Êxodo, o qual era para os judeus, que o esperaram e aguardaram, cada ano, a celebração da Páscoa se tornou uma celebração do amor e do poder de Deus, um evento que iria empalidecer em importância nas suas mentes, caso fosse substituído por outro mais recente.
         A profecia tem duas partes distintas: 1) uma confirmação de muitas profecias anteriores de que os judeus seriam levados cativos para “todas as nações" (Lucas 21:24); 2) Seu eventual livramento e regresso a Israel iria eclipsar da memória nacional o seu livramento do Egito. Pois é isto que tem acontecido.

         A grande prova que a Bíblia oferece, constantemente, de sua veracidade é o fato de que Deus, através dos seus profetas, diz o que vai acontecer, séculos e até milênios, antecipadamente. Não existe argumento algum contra os detalhes e exatidão de qualquer uma das centenas de profecias bíblicas. Mesmo assim, Lenaire, comportando-se como um ateu, declara que a maioria das profecias foi tão generalizada que se poderia fazer com que elas significassem qualquer coisa. Mas isto não é verdade!

         Lenaire está falando deliberadamente no sentido de desviar os seus leitores ou então está demonstrando uma abissal ignorância bíblica. A maior parte das profecias é, realmente, tão específica que ninguém poderia argumentar contra a sua significação.
         Em Joel 3:2 (cerca de 800 a.C.), Deus declarou que chegaria um tempo em que a terra de Israel seria dividida:
         “Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra”.

            Isto é admirável! Em todos os seus 3.000 anos de história, a terra de Israel jamais havia sido dividida. Ela foi conquistada por várias nações; porém, mesmo quando os turcos a mantiveram como parte do Império Otomano, durante 400 anos, não a dividiram. Geralmente, um conquistador conservava intacta para si mesmo a terra conquistada. Por que dividi-la? Essa divisão aconteceu apenas em nosso tempo. A Grã Bretanha, que ficou encarregada da “Palestina” pelas forças aliadas, após a I Guerra Mundial, recebeu o mandato da Liga das Nações, para que esta terra continuasse como refúgio dos judeus, os quais haviam sido espalhados por toda parte.

         Em vez de cumprir esse mandato, a Grã Bretanha entregou 75% da terra aos árabes muçulmanos, em troca do petróleo. Em 1947, a ONU, através da Resolução 181, cumprindo Joel 3:2, formalizou essa partilha. Isto agora é história. A Grã Bretanha e a ONU, sem o saber e de maneira infame, cumpriram Joel 3:2, repartindo a terra de Deus.

         O próprio Cristo fez uma porção de profecias, antes de Sua crucificação e ascensão.  Como tantos outros profetas hebreus, Cristo profetizou a dispersão dos judeus por todas as terras e a vinda da Grande Tribulação (Lucas 21:24-26). Também em Lucas 21:24 existe uma notável e muito específica profecia referente à própria Jerusalém:
         “E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem”.

            Quando iria acontecer a profecia de Jerusalém ser pisada pelos gentios?

De fato, isto tem acontecido, tendo começado com a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor (2 Reis 24:10-11), em 587-586 a.C. Esta profecia nos fala sobre o que Cristo chamou “tempos dos gentios”.

         Como sempre tem acontecido, a existência da ONU desempenhou um papel fundamental. Em parcial cumprimento da profecia de Cristo, uma parte vital da Resolução 181 da ONU foi a declaração de que Jerusalém seria um “corpus separatus”, nunca parte de Israel e nunca sob o controle dos judeus.

         Considerem quão específica é a profecia de Zacarias 12:2-3:
        “Eis que eu farei de Jerusalém um copo de tremor para todos os povos em redor, e também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém. E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-ão contra ela todo o povo da terra”.

            Dois grupos são aqui distinguidos pelo profeta:todos os povos em redor, e também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém”. Estes grupos serão identificados por duas profecias distintas. Ao primeiro grupo Jerusalém será “um copo de tremor” e ao segundo, “uma pedra pesada”.  O primeiro grupo é também identificado como estando “unido em um cerco” contra Jerusalém  e o segundo como “se unindo contra ela”.
        Por que seria Israel [ou Jerusalém] “um copo de tremor” para os seus vizinhos? Como já antes mostramos, Israel é o primeiro poder militar do mundo e poderia aniquilar, rapidamente, os seus vizinhos árabes; porém, tem evitado agir desse modo. Quanto a ser uma “pedra pesada”, como será possível mostrar o cumprimento desta profecia específica a não ser pelo fato de que, a partir de 1967-1989, dentre as 865 resoluções do Concelho de Segurança e Assembléia Geral da ONU, 526 foram contra Israel.

        Como já mostramos, esta foi a primeira vez que Israel foi dividida. Agora, vemos, também, pela primeira vez, que todas as nações ao redor de Israel têm se unido, num objetivo comum. Tradicionalmente, estas nações tinham sido inimigas. O que as tem unido hoje? Elas são todas muçulmanas e o Islã (que nem existia no tempo da profecia) é que as tem unido no desejo de destruir Israel.

Para que todas as nações estejam unidas contra Israel deveria existir uma organização englobando “todas as nações”.  A ONU começou a existir em 1945, exatamente a tempo de se tornar um meio de cumprir a profecia.
        Esta profecia de 2.500 anos é tão específica em seus detalhes como na fluidez de sua exatidão.
        Outra profecia admirável é a que se refere ao anti-semitismo.  Não existe qualquer explicação racional para que um ódio tão implacável [N.T.: contra os judeus] tenha persistido por milhares de anos. O que alimenta esta obsessão é a determinação de exterminar os judeus.  Nenhum outro povo do mundo tem sido alvo do ódio por tanto tempo. Na obra “The Secret War Against the Jews”, Mark Aarons e John Loftus escrevem:
         Durante mais de 20 séculos [os judeus] têm... sido perseguidos, desarraigados e aniquilados. [Sim], muitos [outros] grupos têm sofrido gravemente nas mãos dos tiranos, mas existe uma crucial diferença...
         Em cada um destes casos o genocídio foi dirigido e com um propósito mais profundo - conquista de território, aquisição de riqueza, aumento de poder político... Por outro lado, o genocídio do povo judeu  não foi ... executado a fim de realizar um propósito mais específico. É isto que torna único o holocausto nazista” (4).

        Sim, muitos grupos de pessoas têm sofrido bastante. Os muçulmanos dizimaram mais de um bilhão de armênios, bem como um milhão de outros povos, através da história. Milhares de negros foram transportados da África para se tornarem escravos, num comércio iniciado pelos árabes e assistido pelos africanos. Contudo, a citação supra não indica que houvesse a intenção de exterminar esse povo, conforme tem sido (e continua sendo) o objetivo dos muçulmanos em relação aos judeus.

        Inacreditavelmente,  persiste a mentira dos líderes políticos e religiosos, bem como dos papas recentes, dos ex-líderes, do ex-presidente Bush, do Primeiro Ministro Tony Blair, e agora do presidente Obama, de que o Islã é uma religião de paz, o qual tem sido injustiçado pelos críticos. A verdade  é que os muçulmanos têm assassinado milhões, em seu persistente desejo de dominar o mundo, cometendo assassinatos que prosseguem até o dia de hoje, na Indonésia, Sudão, Nigéria e em toda parte [N.T.: Será que o mundo inteiro vai continuar na cegueira de não se dar conta disto?].
        Ao contrário do persistente louvor ao Irã, como sendo uma “força de paz no mundo”, Israel, que jamais propalou verbalmente ameaça alguma contra outras nações e tem agido apenas em defesa própria, tem sido constantemente acusada pela ONU de agressão contra  os seus vizinhos “inocentes”.
        As profecias bíblicas cumpridas permanecem como uma prova inegável de que o Deus da Bíblia existe. Além disso, estas muitas profecias, das quais, se Deus permitir, teremos mais a falar, no próximo mês, permanecem como uma admoestação ao mundo sobre o julgamento vindouro. Também devemos rever as profecias de bênçãos para todos os que consideram a Palavra de Deus com respeito a Israel.
Bibliografia:
1.http://www.nysun.com/foreign/israel-north-korea-helped-syria-build-nuclear/64545/;also http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2007/09/20/AR2007092002701.html.
2. Gary Lenaire, An Infidel Manifesto: why sincere believers lose faith (Baltimore: PublishAmerica, 2006), back cover.
3. Lenaire, Infidel,120-21.
4. John Loftus and Mark Aarons, The Secret War Against the Jews: How Western Espionage Betrayed the Jewish People (New York: St. Martin's Press, 1994).
TBC, Maio 2009 - Israel and Prophetic Proof - Part I  Dave Hunt
Traduzido por Mary Schultze, em 03/06/2009.